Se você olhar suas fotos de 10 ou 20 anos atrás, provavelmente vai perceber que as únicas peças que ainda entrariam no seu guarda-roupa são uma camiseta branca e a boa e velha calça jeans (desde que ela não seja do tipo corsário, claro). Acredite, você não está sozinha.
Se ninguém avisar, impossível saber que existe uma alça de sutiã aí. Bom, pelo menos era isso o que pensavam (e esperavam) as mulheres quando a moda foi lançada, mas não demorou muito para que virasse uma das tendências mais cafonas de todos os tempos.
Essa ideia meio menina, meio mulher foi sucesso entre as adolescentes, mas não tem cabimento. Salto é salto. Tênis é tênis. Ainda mais o bom e velho All Star. Não destruam a tradição.
Afinal, cinco dedos em cada mão não bastavam para o todos os anéis que as mulheres queriam usar.
Assim como aconteceu recentemente com corujas e cupcakes, teve uma fase em que todas as meninas no colégio tinham um acessório de chupeta. Passou, ainda bem.
Ai, aquele bate e volta na praia no fim de semana...
Quantas vezes as meninas ficaram apaixonadas sem saber por quem? E estressadas sem ter motivo? O anel do amor sempre tinha razão.
Não dá para saber o que é pior: o cheiro de couro depois de um tempo ou o barulho que o salto fazia.
Se você não for o Axl Rose, nenhuma desculpa será convicente.
Poucas coisas na vida foram mais versáteis e bregas que o inesquecível bico-de-pato.
Para tudo! Quem inventou isso?
As avós amavam essa ideia tão artesanal e, por respeito à elas, não vamos falar mal. Mas, se você ainda tiver uma, nunca tire do armário.
Uma palma para a reciclagem!
As calças viravam bolsas quando não tinham mais condições de uso. Com o tempo, ficavam tão surradas, mas tão surradas que pareciam ter vida própria.
Um minuto de silêncio para organizar todas as perguntas que surgem ao ver essa bota. Quem criou? Por que criou? Por que tão feia? Por que fez sucesso?
Em versões de colar e pulseira, o acessório também podia ser bem colorido para mostrar uma palavra preferida, um nome ou uma declaração de amor: “FA E MARI”. Dá para ser mais cafona?
Xô, más energias!
Não há como negar que esse é o calçado mais confortável do mundo, mas também está no topo da lista dos mais feios. Só é aceitável para quem tem mais de 60 anos.
O acessório era garantido no look de quem curtia o estilo emo e o cenário de música independente. Cinto com rebite e munhequeiras com estampa de estrela, quadriculada ou com o logo de alguma banda.
Pode ser comparado ao atual modelo espelhado.
E tem quem ainda ache isso legal.
Não parece sujeira?
Tão prática para as excursões na época da escola. As mães amavam.
Como prevenir esse vento que só bate no tornozelo?
As presilhas de borboletas estavam para as meninas assim como o tazo estava para os meninos. Elas eram tão pequenas que não conseguiram prender mais de 10 fios de cabelos por vez, mas todo mundo insistia em usá-las.
O bico-de-pato saiu de moda, mas as presilhas que ficavam roxas no sol chegaram para conquistar o coração das mulheres. E, infelizmente, conseguiram por um bom tempo.
O legal era usar com cores e estampas que combinavam com as roupas.
Cada cor representava uma causa, como o combate ao câncer, abuso infantil ou proteção ambiental. Claro, não que ajudasse em alguma coisa.
Nenhuma depilação é tão eficiente e dolorosa quando as pulseiras de corda de violão. Foi o fim dos pelos dos braços, mas ninguém deixaria de seguir uma tendência só por causa de uma dorzinha.
Sim, tudo podia virar pulseira.
Prometia melhorar força, equilíbrio e flexibilidade. Sério que alguém acreditou nisso?
É brega, mas dá saudade. Muita gente compraria se encontrasse para vender.
Mais polêmica que o fim do namoro entre Bruna Marquezine e Neymar. Era uma brincadeira entre adolescentes e cada cor representava um tipo de carinho, como abraço, beijo de língua, dança erótica, chupar o pescoço ou sexo oral. Quem não gostava da ideia eram os pais.
Como resistir a um acessório que pode virar cinco? Não dá.
Ponteiros e números menores facilitam a vida, né?
Chinelo Havaianas, obrigado por existir!
Não dá para usar isso de novo nem perdendo uma aposta.
Peça fundamental para dançar É o Tchan! nas aulas de lambaeróbica.
Malditos vendedores ambulantes na praia.
Muita antes de Juliana Paes usar o acessório em Caminho das Índias, Samara Felippo já tinha feito o terceiro olho virar tendência ao viver Érica, em Malhação - mas vale lembrar que nós torcíamos pela Tati, interpretada pela Priscila Fantin.
Mais uma vez, a feirinha da praia acabando com a dignidade fashion das pessoas.
Quem não queria ser uma Paquita e fazer um rabo-de-cavalo bem no topo cabeça com “xuquinhas” da Pakalolo?
Modas vão e vem e, quando acabam, sempre bate pelo menos um pouquinho de vergonha de lembrar que acessórios como All Star de salto, biquíni de coco, bandana, polaina e as pulseiras de corda de violão, que puxavam todos os pelos do braço, já fizeram parte do seu visual. Confira 52 acessórios bregas que todas as mulheres adorariam negar, mas já usaram boa parte pelo menos uma vez na vida.
1. Alça de silicone
2. All Star com salto
3. Anel nos dedos do pé
4. Anel e pulseira de chupeta
5. Anel de coco
6. Anel do humor
7. Anel-pulseira
Maldita Jade! Não tinha um camelô na 25 de Março que não vendesse o acessório na época em que passava a novela O Clone.
8. Babuche
9. Bandana
10. Bico-de-pato
11. Biquíni de coco
12. Bolsa de crochê
13. Bolsa com anel de latinha
14. Bolsa jeans
15. Bota pata-de-bode
16. Botinha de camurça
Mas era confortável.
17. Brinco adesivo
É brega, mas completamente aceitável para menores de oito anos.
18. Brinco de pena
Quem nunca?
19. Chinelo plataforma
Acabar com o conforto do chinelo só para ter uns centímetros a mais. Para que tanta tortura?
20. Cinto-elástico
Aquela faixa larga com opções em todas as cores para marcar a cintura. Não adianta negar, você já usou.
21. Colar de melhores amigas
As amizades eram tão intensas, mas tão intensas, que era preciso exteriorizar. Assinar no gesso, escrever no fichário, usar acessórios iguais e, claro, comprar o colar de amigas para sempre.
22. Colar e pulseira de cubinhos
23. Pulseira de bolinha
A tendência era usar umas cinco por vez e ocupar metade do antebraço.
24. Colar Yin Yang
25. Mania de pompom
Não importava a idade. Meninas de 5 a 15 anos usavam anel de pompom, “xuquinha” de pompom, estojo de pompom...
26. Gargantilha de tatuagem tribal
Mentirosas negarão, mas a verdade é que todo mundo tinha uma.
27. Meia-calça colorida
Um viva à versão preta.
28. Moleca
29. Munhequeira
30. Óculos coloridos
31. Piercing na unha
32. Piercing no dente
33. Pochete
34. Polaina
35. Presilha de borboleta
36. Presilha que mudava de cor
37. Pulseira de acrílico
38. Pulseira de borracha
39. Pulseira de corda de violão
40. Pulseira de fio de telefone
41. Pulseira Power Balance
42. Pulseira bate-enrola
43. Pulseira do sexo
44. Relógio que troca pulseira
45. Relógio de dedo
46. Rider
47. Salto transparente
48. Shortinho da Sexy Machine
49. Tatuagem de henna
50. Terceiro olho
51. Tererê
52. “Xuquinha” Pakalolo