Num período de pouco mais de 200 anos, entre os séculos 18 e 20, e passando por diversos estilos, como barroco, neoclássico, romântico e moderno, surgiram os maiores compositores de música de concerto de todos os tempos. Entre eles, estão Bach, Mozart e Beethoven, trio presente em praticamente todas as listas dedicadas ao assunto.
Abaixo, confira quem são, além deles, outros sete grandes compositores de música de concerto e quais foram suas principais obras.
Johann Sebastian Bach (1685-1750)
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Com uma obra extensa, que inclui os seis "Concertos de Brandenburgo", quatro suítes orquestrais, mais de 200 cantatas (a maior parte delas religiosas) e várias sonatas e músicas para coral, Bach influenciou profundamente outros gênios como Haydn, Mozart e Beethoven. Isso apesar de sua obra ter sido praticamente negligenciada por cerca de meio século após a sua morte.
Franz Joseph Haydn (1732-1809)
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A maior parte da vida criativa de Haydn foi dedicada à família Esterházy para quem ele trabalhava escrevendo peças musicais, entre elas, uma centena de trios para violone (viola da gamba), instrumento tocado pelo príncipe Nicolau Esterházy. O compositor fez dessa restrição uma oportunidade para desenvolver peças musicais monumentais como suas seis "sinfonias de Paris" e outras doze "sinfonias de Londres". Na fase final de sua vida compôs várias obras sacras a pedido de seus patronos, entre elas, os oratórios "A Criação" (1798) e "As Estações" (1801).
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
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De criança prodígio virou o mais brilhante dos compositores e era constantemente assediado por imperadores e reis. Mozart produziu como ninguém. Foram 40 sinfonias, dezenas de concertos para vários instrumentos, óperas, música de câmara e corais, entre outras. E só não foi mais porque ele morreu precocemente aos 35 anos de idade. Entre suas várias obras-primas estão a "Missa da Coroação" e as óperas "Don Giovanni", "As Bodas de Fígaro" e "A Flauta Mágica".
Ludwig van Beethoven (1770-1827)
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Sua impressionante Terceira Sinfonia, apresentada em 1804 e composta quando ele já sofria com a perda auditiva, que o deixaria totalmente surdo alguns anos depois, é considerada um marco do movimento romântico. Reconhecido nos últimos 15 anos de sua vida como o maior compositor do mundo, Beethoven foi inovador ao ampliar o escopo de formas como a sonata, a sinfonia, o concerto e o quarteto de cordas e foi responsável por elevar a importância dos instrumentos musicais, considerados até então inferiores às vozes, ao plano mais alto da arte.
O compositor alemão produziu nove famosas sinfonias e dezenas de sonatas e concertos para piano e violino, entre outras obras. Após Beethoven a música não pode mais ser considerada apenas a arte de sons agradáveis, pois suas obras sinfônicas combinaram a expressão de uma até então inimaginável intensidade de sentimentos com uma perfeição de composição nunca vista.
Franz Schubert (1797-1828)
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Uma de suas obras-primas foi a música que fez para um poema do "Fausto", de Goethe, em 1814. Durante apenas um ano, em 1815, Schubert compôs quase 150 canções. Em toda sua vida foram cerca de 600 canções e nove sinfonias (uma inacabada), além de vários outros trabalhos como sonatas, óperas e músicas para corais. Assim como Mozart teve uma produção musical intensa durante uma vida curta. Apesar de compor músicas com várias características do Romantismo, Schubert fez isso dentro dos moldes da escola clássica, o que o deixou mais próximo de Mozart do que de Chopin.
Frédéric Chopin (1810-1849)
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Dotado de grande habilidade para improvisar em suas apresentações, foi a partir dessas performances que ele escreveu boa parte de suas composições, muito influenciadas pelos ideais e pela estética do Romantismo. Nascido na Polônia, ele emigrou para a França aos vinte anos de idade e logo se tornou parte da elite cultural de Paris, onde viveu até sua morte. Foi nesse período que ele desenvolveu os principais trabalhos, incluindo seus dois famosos concertos para piano, a partir de uma série de apresentações intimistas, cuja atmosfera é refletida nas músicas que compôs.
Richard Wagner (1813-1883)
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No campo puramente musical, Wagner descobriu e desenvolveu elementos melódicos e harmônicos que levaram a música instrumental a um dos mais altos pontos de intensidade emocional e sensorial. Ele compôs 13 óperas, entre elas "Tristão e Isolda", "Parsifal", "O Anel do Nibelungo" e "A Valquíria", além de sinfonias e aberturas para orquestras, canções, música para coral e sonatas. Wagner é um dos artistas mais influentes na música de concerto e na ópera, embora foram poucos os compositores aptos a seguir suas propostas e inovações, especialmente na mistura de drama e música.
Johannes Brahms (1833-1897)
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Brahms foi responsável por desenvolver um estilo que fundiu o lírico e o intelectual e que o fez ser considerado o sucessor de Beethoven. Suas principais obras foram compostas após sua mudança para Viena, capital da Áustria, em 1868, onde passaria o resto de sua vida. Foi lá que alcançou fama com trabalhos como o "Requiem Alemão" e suas quatro sinfonias. Estudiosos apontam que as composições do tradicionalista Brahms complementaram e, ao mesmo tempo, restringiram o rápido crescimento da estética romântica na música de concerto da segunda metade do século 19.
Piotr Ilyitch Tchaikovsky (1840-1893)
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Entre os elementos que motivam isso estão as impressionantes harmonias e os sons melódicos presentes em suas composições que provocam uma reação profundamente emocional dos ouvintes. A avaliação da obra de Tchaikovsky suscitou várias polêmicas tanto em seu país como no exterior durante décadas, muitas delas baseadas não no seu valor artístico e sim nas inferências sobre sua sexualidade.
Atualmente, ele é considerado um dos maiores compositores de música de concerto da história graças a criações que levam a sentimentos de alegria, sofrimento e paixão, mais do que exigem profundidade intelectual dos apreciadores. Com sua música ele, antecipou um estilo que se tornaria preponderante na cultura russa durante o Modernismo.
Gustav Mahler (1860-1911)
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Sua trajetória artística refletiu a ambivalência estética do fim do século 19 e começo do 20. Enquanto maestro, Mahler buscou preservar na condução das orquestras a tradição dos grandes compositores como Beethoven, Brahms e Wagner, já como compositor ele encampou as novas ideias do Modernismo e foi uma espécie de precursor das experiências mais radicais que surgiriam com o atonalismo.
cade o verdi e cade o pecchini
ResponderExcluirBeethoven eu te amooooooooooooooooooooo.
ResponderExcluirverdi nada...beethovin é bem melhor ,eu gostei.
ResponderExcluirMOZART!!! DOOOOO
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