Confira 10 paisagens de tirar o folêgo

Confira paisagens estonteantes ao redor do mundo...

10. Topo do Empire State Building

A extensão da selva urbana da cidade de Nova York é algo que deixou, ao longo dos anos, muitos turistas confusos e talvez um pouco intimidados. A ação está no nível das ruas, mas se você realmente quiser absorver tudo e ficar sem fôlego, não há maneira melhor do que fazer uma longa viagem de elevador até o deck de observação do Empire State Building.

Do deck do Empire State Building é possível ter uma vista estonteante de Nova York a 320 m de altura
© Ilda Masa / iStockphoto
Do deck do Empire State Building é possível ter uma vista estonteante de Nova York a 320 m de altura
  Desde a queda das torres gêmeas, em 11 de setembro de 2001, o Empire State reconquistou o status de mais alto edifício de Nova York. Esse ponto de referência histórico americano tem mais de 800 metros de altura,com um deck de observação localizado 320 metros acima das ruas da cidade, no 86º andar.

A vista do deck já tirou o fôlego de mais de 10 milhões de visitantes desde a abertura do edifício, em 1931. 
O deck oferece uma visão panorâmica em 360 graus dos 230 prédios que têm, pelo menos, 30 andares de altura, incluindo uma vista sem paralelos da agulha da torre cromada do lendário Chrysler Building.

9. Topo da Torre Eiffel

O que o Empire State Building oferece aos turistas em Nova York, a Torre Eiffel o faz em Paris. E apesar de a Cidade Luz não ter o tipo de arranha-céu de cair o queixo que Gotham tem, ela ainda é uma visão de tirar o fôlego quando você pega o elevador e sobe até o deck de observação da torre. Com 320 metros, a torre é a segunda estrutura mais alta da França, atrás do Viaduto Millau, e foi a mais alta do mundo até que o Empire State Building fosse concluído.

Paris vista da Torre Eiffel na 'hora mágica'
© Oliver Malmes / iStockphoto
Paris vista da Torre Eiffel na 'hora mágica'
  Embora haja 1.671 degraus até o topo da torre, os visitantes podem apenas subir pela escada até o primeiro e o segundo patamares, que ficam a 57 metros e 115 metros, respectivamente. Para ir até o topo e dar uma olhada na vista impressionante, é preciso pegar um dos dois elevadores que fazem a viagem a cada oito minutos (cerca de 100 por dia). Para uma melhor vista da cidade, suba para o topo da torre uma hora antes do pôr-do-sol e aproveite a "hora mágica" antes que o mar de luzes amarelas ganhe vida enquanto a noite cai.

8. Borda do Grand Canyon

Estrela do programa do serviço de parques nacionais dos EUA, o Grand Canyon recebe mais de 5 milhões de visitantes por ano. Ficar parado e de queixo caído na borda do canyon é algo que só pode ser totalmente compreendido se você o fizer. Não há palavras para descrever nem fotografia que consiga capturar integralmente o tamanho e a magnitude dessa maravilha do mundo natural. Ela é, de fato, de tirar o fôlego e é algo que deve ser experimentado pessoalmente.


Nenhuma foto consegue capturar integralmente a beleza da estonteante paisagem do Grand Canyon
© Alexey Stiop / iStockphoto
Nenhuma foto consegue capturar integralmente a beleza da estonteante paisagem do Grand Canyon

O canyon tem incríveis 445,7 km de extensão e 29 km de largura em seu ponto mais largo, e nós podemos agradecer ao rio Colorado por formá-lo durante um período de 3 milhões a 6 milhões de anos [fonte: Explorethecanyon.com]. Para um passeio mais solitário, tente se aventurar pela borda norte (North Rim). Essa parte do canyon não é menos impressionante e recebe 10% menos visitantes que a altamente frequentada borda sul (South Rim).

7. Cume do Everest

Essa vista faz qualquer um perder o fôlego de várias maneiras. Você não apenas sente que está no topo do mundo no cume do Monte Everest, no Nepal, como fica literalmente sem ar devido à incrível altitude. O Everest foi formado há cerca de 60 milhões de anos e é o ponto mais alto  do planeta, com impressionantes 8.850 metros acima do nível do mar. Por causa das condições climáticas extremas no cume, os alpinistas raramente tentam completar a subida fora dos meses de maio e junho, quando o fluxo a jato é empurrado para o norte.

Vista do cume do Monte Everest, a 8.850 m de altitude
Reprodução / panorama.dk / Roderick Mackenzie
Vista do cume do Monte Everest, a 8.850 m de altitude

 Se você optar por subir, pode encontrar alguns corpos de alpinistas ao longo do caminho. Há cerca de 120 corpos daqueles que a montanha reivindicou em seu caminho até o topo - e que foram impossíveis de remover. Embora o cenário seja desanimador, não deixe isso dissuadi-lo. Se você for um montanhista experiente, pode ser uma das 150 pessoas que tentam alcançar o cume a cada ano. E uma vez no topo, tenha sua câmera pronta, porque você só vai conseguir ficar lá por alguns minutos antes de começar a descida.

6. Topo de Machu Picchu

As ruínas incas de Machu Picchu têm sido objeto de pesquisa e especulação desde sua descoberta, em 1911. Embora os peruanos já conhecessem essa "Cidade Perdida dos Incas" sobre o vale Urubama, as ruínas não foram escavadas e examinadas pelos historiadores até que Hiram Bingham o fizesse. Desde então, as ruínas de pedra em camadas têm estado no radar de historiadores, arqueólogos, antropólogos e turistas. Ninguém tem 100% de certeza sobre o motivo que levou os incas a construírem essa maravilha arquitetônica, mas algumas teorias incluem o uso como destino para peregrinos religiosos, como refúgio para governadores incas ou como observatório astronômico.


A cidade perdida dos incas, Machu Picchu, é praticamente invisível a quem está no pé da montanha
Dituss / iStockphoto
A cidade perdida dos incas, Machu Picchu, é praticamente invisível para quem está no pé da montanha

Qualquer que seja o propósito, ver as ruínas que são invisíveis para quem está lá embaixo é uma das coisas realmente mais impressionantes do mundo. As três arenas construídas nos anos 1400 (agrícola, urbana e religiosa) foram feitas para se mesclar com o ambiente natural ao seu redor. A combinação de história, mistério e beleza natural de Machu Picchu a transformaram em uma das novas Sete Maravilhas do Mundo.

5. Parque Nacional Glacier (EUA)

Embora Yellowstone, Grand Canyon e Yosemite obtenham mais atenção que qualquer outro parque nacional americano, o Parque Naciona Glacier, em Montana, leva a fama de mais impressionante. Não há carência de paisagens incríveis ao longo dos 1.174 km de trilhas na área. O parque é conhecido por seus picos montanhosos altos, lagos alpinos isolados, vida selvagem abundante e, claro, as geleiras.

Parque Nacional Glacier, em Montana, nos EUA
© Steve Geer / iStockphoto
Parque Nacional Glacier, em Montana, nos EUA
 Na realidade, seu nome foi tirado das enormes geleiras que ajudaram a esculpir, há 10 mil anos, as formações rochosas que são a assinatura do parque. Em 1859, o parque tinha 150 geleiras, mas infelizmente restam apenas 26, devido aos efeitos da mudança climática nesse tesouro de alta altitude.
Se você for visitar o parque, leve em conta o período de neve. Para caminhar nas trilhas de baixas elevações, é preciso esperar até o meio de junho. Se quiser se aventurar em montes mais elevados, terá de aguardar até o final de julho.


4. O mundo subaquático de Galápagos

O naturalista Charles Darwin pode não ter sabido no que ele estava se metendo quando explorou, pela primeira vez, as ilhas Galápagos como parte de uma jornada de cinco anos para mapear a área para a Marinha Real. Ele e seu grupo descobriram centenas de novas espécies e coletaram milhares de amostras de plantas e animais que vivem lá. Quase 200 anos depois, a beleza da vida que vive acima e abaixo do mar no arquipélago é de fazer cair o queixo, como sempre.

O mundo subaquático de Galápagos é tão impressionante quantoa superfície do arquipélago
© Arvydas Kniukšta / iStockphoto
O mundo subaquático de Galápagos é tão impressionante quanto a superfície do arquipélago

Apesar do negócio de turismo inevitável que vem crescendo ano a ano, as ilhas são fortemente protegidas, e mergulhadores ainda podem topar com criaturas marinhas que ainda não aprenderam a temer os humanos. Há mais de 300 espécies de peixes, 650 de conchas e moluscos, 120 de caranguejos e 200 de estrelas do mar. Junte a isso as tartarugas marinhas gigantes, as iguanas marinhas, os pinguins, as lontras, os golfinhos e os tubarões, e fica claro porque mergulhar nas águas protegidas de Galápagos está na lista dos mais entusiasmados mergulhadores autônomos.

3. A Terra vista do espaço

A Terra vista do Espaço: ela é azul
Nasa
A Terra vista do espaço é azul
 
Infelizmente, poucas pessoas serão capazes de ver, em primeira mão, ao vivo e em cores, a Terra do espaço. Mesmo assim, imagens em alta resolução capturadas por satélites, astronautas e telescópios ainda são capazes de tirar o fôlego de qualquer um. As imagens de satélite são apreciadas hoje por seu valor estético. Mas a primeira fotografia da Terra vista do espaço é um granulado preto-e-branco tirado por uma câmera filmadora de 35 mm, em 1947.

Mesmo assim, ela cativou os pesquisadores. Quando o cosmonauta soviético Yuri Gagarin se tornou o primeiro homem a voar no espaço, 14 anos depois, sua descrição pós-voo foi essa: "Lá estava uma boa vista da Terra, que tinha um halo azul muito diferente e bonito. Tinha uma transição leve de azul pálido, azul, azul escuro, violeta e preto absoluto. Era uma imagem magnífica."

Desde aquele voo, a exploração espacial nunca mais foi a mesma. É de se duvidar que alguém que já tenha visto o "nascer-da-Terra" tenha ficado menos impressionado que Gagarin. Talvez com os esforços continuados de colonização e turismo espacial, mais pessoas possam ter essa visão em primeira mão.

2. O teto da Capela Sistina

Como a arte é completamente subjetiva, é impossível encontrar um único trabalho de arte que todos concordem que seja de tirar o fôlego, mas você provavelmente não vai ouvir muitos argumentos contra o teto da Capela Sistina, em Roma. O renascentista Michelangelo é lembrado mais frequentemente como um grande escultor, mesmo que seu mais famoso trabalho seja o afresco.


Michelangelo levou quatro anos para pintar as 400 imagens em tamanho natural do afresco do teto da Capela Sistina
Wikimedia Commons
Michelangelo levou quatro anos para pintar as 400 imagens em tamanho natural do afresco do teto da Capela Sistina
 Afresco é uma técnica desafiadora na qual o artista pinta em gesso úmido, formando uma ligação que leva a pintura a se tornar parte da superfície. O pintor italiano, escultor e poeta (entre outras coisas) passou anos de pé pintando mais de 400 figuras acima de sua cabeça.

Uma grande característica do teto é que você pode ficar de pé em qualquer ponto abaixo dele e apreciar cada uma das imagens como se fosse um trabalho de arte único.

Após finalizar o árduo trabalho, o grande artista disse: "Depois de quatro anos torturantes e mais de 400 pessoas representadas em tamanho natural, eu me sentia tão velho e cansado quanto Jeremias. Eu tinha apenas 37 anos, e meus amigos não reconheceram o homem velho que me tornei".

1. Aurora boreal

Faixo de luz da aurora boreal
© Håkan Karlsson / iStockphoto
Faixo de luz da aurora boreal

Uma aurora é um brilho resplandescente que ocorre no céu noturno quando partículas elétricas entram na atmosfera terrestre pela magnetosfera. Em outras palavras, é o resultado da interação das partículas de alta carga dos ventos solares com o campo magnético da Terra.

Quando essas partículas entram na atmosfera, elas colidem com átomos e moléculas, que pegam um pouco da energia e a armazenam, criando o que é conhecido como um átomo excitado. A única maneira de acalmar esse átomo é ele se livrar da energia, o que ele faz ao liberar os fótons, ou luz. É isso o que cria o brilho que vemos daqui na Terra.

Existem todos os tipos de aurora, mas os mais conhecidos são as auroras boreais, ou luzes do norte. Elas são luzes multicoloridas na região polar do Hemisfério Norte. Cortinas de brilho verde, branco e vermelho cobrem o céu escuro e límpido dao Pólo Norte cerca de 1.500 vezes por ano, durante o que é chamado de subtormenta.

É quando o sol libera onda de plasma quente como energia dentro da magnetosfera. Esse gás se quebra e penetra na atmosfera terrestre, e os humanos curiosos se maravilham com o resultado de tirar o fôlego.
Sua melhor chance de ver as luzes da aurora boreal é viajando para países do  norte, como Canadá, Alasca ou Escandinávia,  durante os meses de inverno e mantendo os olhos voltados para o céu.

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