A Natureza sempre nos surpreende. Há
vários fenômenos naturais que são totalmente desconhecidos e
absolutamente impressionantes. Alguns são tão raros, que nem a ciência
(com todo avanço tecnológico) é capaz de explicar. Imagine o que a
natureza tem a nos ensinar e o que ela oferece como uma possibilidade
única (talvez por gerações) de vermos algo que nos dê felicidade em
presenciar ou apenas conhecer que existe…
A seguir você pode acompanhar dez fenômenos impressionantes, que muita gente desconhece.
1°- Pedras Serelepes (ou Pedras que “andam”)
Até hoje ninguém conseguiu explicar por
que, misteriosamente, pedras de centenas de quilos deslocam-se do seu
ponto de origem pelo deserto de Death Valley. Alguns pesquisadores
atribuem tal fenômeno aos fortes ventos e superfície gelada, mas esta
teoria não explica, no entanto, por que as pedras se movem lado a lado,
em ritmo e direções diferentes. Além disso, cálculos físicos não apóiam
plenamente esta teoria.
2°- Buracos Azuis
Os buracos azuis são gigantes elevações
subaquáticas, que levam este nome pela tonalidade de azul que apresentam
quando vistos do alto. Normalmente possuem centenas de metros de
profundidade e tem ambiente desfavorável para a vida marinha, já que a
circulação de água é ruim. Curiosamente, em alguns buracos foram
encontrados restos fósseis preservados em suas profundezas.
3°- Nuvens Mamatus
Aparentemente assustadoras, as nuvens
Mammatus também são mensageiras de tempestades e outros eventos
meteorológicos extremos. Normalmente compostas de gelo, elas podem se
estender por centenas de quilômetros em vários sentidos e formações,
permanecendo visíveis e estáticas entre 10 minutos e 1 hora. Embora
pareçam portadoras de más notícias, elas são apenas mensageiras,
aparecendo antes e/ou depois de uma grande mudança meteorológica.
4°- Círculos de Gelo
Enquanto muitos acreditem que estes
círculos perfeitos sejam obra de alguma teoria da conspiração, os
cientistas geralmente aceitam que eles são formados por turbilhões
d’água que giram em um considerável pedaço de gelo, em um movimento
circular. Como resultado desta rotação, outros pedaços de gelo e objetos
gerados pelo desgaste uniforme nas bordas do gelo vão lentamente
formando um círculo.
5°- Colunas de Basalto
Este fenômeno ocorre com o esfriamento
de um fluxo de lava espessa, formando uma malha geométrica com notável
regularidade. Um dos famosos exemplos é o Giant´s Causeway, na costa da
Irlanda (fotos), embora a maior e mais conhecida seja Devil´s Tower em
Wyoming.
6°- Arco-íris de Fogo
Este raro fenômeno só ocorre quando há a
participação do sol e das nuvens. Cristais dentro das nuvens refratam a
luz em várias ondas do espectro, fazendo surgir cores entre as nuvens.
Devido a raridade com que este evento acontece, existem poucas fotos.
7°- Marés Vermelhas
As Marés Vermelhas são formadas pelo
súbito aumento do fluxo de algas de cor única, que podem converter uma
parte da água em uma cor vermelha sangue. Embora fenômenos desta
natureza sejam relativamente inofensivos, alguns podem ser mortais,
causando a morte de peixes, aves e mamíferos marinhos. Em alguns casos,
até mesmo os seres humanos podem ser afetados, embora a exposição humana
não seja conhecida por ser fatal.
8°- Rosto no Céu (Conjunção: Lua, Júpiter e Vênus)
O fenômeno apresenta um raro alinhamento
de Vênus e Júpiter (os dois “olhos”), e a Lua crescente (a “boca”) que
juntos formam um rosto na abóboda celeste. Que de acordo com sua
passagem muda o “humor” do céu: de alegra para triste, ou inverso. De tempos em tempos, os dois planetas se aproximam, mas geralmente não ficam tão visíveis por causa da proximidade do Sol.
Depois da própria Lua e do Sol, Vênus e
Júpiter são os astros de maior brilho. No céu claro de Brasília
via-se dois pontos bem brilhantes, que formavam com a Lua
crescente um triângulo. O próximo sorriso no céu australiano só em 2036…
9°- Raios Verdes do Sol
O
ocaso é uma fonte inesgotável de fenômenos luminosos interessantes,
alguns dos quais têm origem no espaço interplanetário, muito além da
atmosfera. Muitos outros, porém, são produzidos sob a camada de ar que
cobre a superfície da Terra.
Um deles, muito bonito e pouco
conhecido, chama-se “raio verde”/ ”raio azul”: ele aparece como uma
fulguração bem no topo da circunferência avermelhada do Sol, nos últimos
instantes do ocaso, e dura tipicamente 1 segundo. Pouco mais que um
flash de exótica tonalidade esmeralda ou anil.
Por ser tão breve, a luz verde/azul
quase sempre passa despercebida ou é atribuída a uma das muitas ilusões
de óptica produzidas quando se olha o pôr-do-sol. Mas o raio verde ou
azul é real, já foi fotografado e sabe-se que surge em situações
especiais.
Não há ainda uma explicação bem estabelecida sobre o
mecanismo que o gera, mas é possível ter uma idéia das condições
favoráveis ao seu aparecimento: os dois fatores dominantes são a
limpidez da atmosfera e a distância do observador com relação à linha do
horizonte.
Note que é muito perigoso olhar para o Sol diretamente.
Ao por-de-sol, o verde vai aparecer depois que Sol vermelho
desaparecer. Ao amanhecer é ao contrário, o azul vem primeiro. O
horizonte do mar é o mais indicado às observações.
10°- Aurora Boreal e Austral
Há um fenômeno que ocorre em nosso
planeta, a aurora boreal (nas regiões próximas do pólo norte) e a aurora
austral (nos locais próximos ao pólo sul).
Tudo começa com explosões solares, que
emitem uma grande quantidade de partículas que possuem carga elétrica e
seguem em todas as direções, formando o que chamamos de vento solar.
Após viajarem cerca de 150 milhões de
quilômetros, essas partículas eletrizadas atingem as altas camadas da
atmosfera da terra e acabam sendo desviadas e aceleradas pelo campo
magnético do nosso planeta, como um grande imã.
Ao ganharem velocidade e serem desviadas
pelo campo magnético, as partículas colidem com as moléculas que
compõem a atmosfera, principalmente os átomos de oxigênio e de
nitrogênio. É desses choques que surgem as luzes coloridas das auroras.
- Luz de tom avermelhado: a partir da colisão das partículas carregadas de eletricidade com o nitrogênio;
- Luz de tom esverdeado ou também próximo ao vermelho: a partir do encontro entre as partículas e o oxigênio.
As luzes das auroras podem se estender por até dois mil quilômetros! As aparências das auroras celestes podem
variar tanto em termo das figuras desenhadas no ar como em relação às
cores as luzes desses fenômenos aparecem em formato de arco ou como uma
cortina luminosa.
Tons avermelhados: 200 e os 500
quilômetros de altitude; já os tons verde-azulados aparecem entre 90 e
250 quilômetros acima da superfície terrestre.
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ResponderExcluirA maré vermelha acontece aqui em Arraial do Cabo/RJ
ResponderExcluirEsse sim é um Excelente post.
ResponderExcluir=)
Muito bom o post bem explicativo !! Parabéns..
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