Quando alguém menciona a palavra “ovo”, a imagem que provavelmente vem à
sua mente é o ovo da galinha, não é? Mas alguns animais botam ovos em
cores, formatos e aspectos tão inusitados que dão um novo conceito
visual à palavra. Confira os ovos mais incríveis do mundo animal:
À primeira vista, parece um saquinho amarelo translúcido que envolve o corpo de um girino desconhecido. O ovo de tubarão, apelidado de “bolsa de sereia”, não tem um formato padronizado: apesar de esta foto mostrar um exemplar retangular com uma leve curva nas pontas, existem outros desenhos já observados.
Mas o tamanho assusta: a maioria das espécies bota ovos que alcançam o tamanho de uma mão humana adulta e eventualmente acabam aparecendo na beira da praia em algumas regiões do mundo.
Já houve registros, no entanto, de ovos colossais com mais de 2 metros de comprimento. A mãe bota os ovos e os acompanha até descerem ao fundo do oceano, momento em que os filhotes são deixados à própria sorte. Em alguns casos, há dois ou mais bebês de tubarão dentro do mesmo ovo, e eles atacam uns aos outros até que apenas o mais forte sobreviva.
Quando é chegada a hora, as fêmeas de polvo botam centenas de milhares de ovos de uma só vez, geralmente sobre saliências em pedras ou corais. A partir dali, fica de guarda para evitar o ataque de predadores até que os filhotes nasçam. Mesmo depois do nascimento, ela os vigia enquanto se alimentam de plâncton até que estejam desenvolvidos o suficiente para explorar o mar por si mesmos.
Como esse processo às vezes leva muito tempo, a mãe começa a ficar faminta e acaba comendo um de seus próprios tentáculos para sobreviver. Ainda assim, ela geralmente morre nas mãos de um predador logo depois que a “missão” está completa, porque fica muito fraca para se defender de ataques.
Em alguns casos a relação é ainda mais “impessoal”: a fêmea os deixa à mercê sem saber quem irá fecundá-lo. Apesar disso, as espécies têm ótimo senso de encontrar lugares seguros para a desova. O aspecto visual de centenas de ovos juntos lembra uma multidão de pequenos olhinhos.
É uma pena que não exista um ovo “fresco” para ser analisado, mas o material para estudos não deixa de ser muito rico: alguns ovos já encontrados contêm filhotes de dinossauro fossilizados dentro, o que deu um grande impulso tanto ao estudo dos ovos em si quanto dos dinossauros adultos.
A variedade entre as espécies é enorme: existem ovos esféricos, em forma de comprimido, em forma de gota ou de concha. O tamanho também oscila, mas nenhum encontrado até hoje é extremamente grande: os maiores apresentam 60 centímetros de comprimento por 20 de largura. Uma característica marcante é a dureza da casca: em geral, servia para suportar o peso do próprio embrião.
Algumas espécies de formigas e cupins chegam ao cúmulo de controlar até o Ph e a umidade do ambiente em que os ovos estão, até que nasçam os filhotes. Outras espécies são menos cuidadosas, mas ainda assim constroem engenhosos ninhos em árvores ou preferem botar os ovos na água, para que os filhotes passem por um período de adaptação antes de voar.
Alguns sapos carregam seus ovos consigo para evitar o risco de deixá-los em um ambiente sem água o suficiente. Na maioria das vezes, o ovo choca e o girino ainda leva um tempo até seus membros se desenvolverem. Existem animais, no entanto, em que o embrião passa a ser girino e depois um pequeno adulto ainda dentro do ovo, e pode ir direto para a terra quando ele choca.
Após a eclosão, a mãe cuida dos filhotes por entre 4 e 6 meses. O ovo em si se parece com uma batatinha: quase esférico, pequeno e amarelo. Uma curiosidade bizarra é o fato da fêmea monotremada não ter mamas: para amamentar os filhotes, ela “sua” leite, que é bebido diretamente do abdome pelos recém nascidos.
A viviparidade, conforme os cientistas explicam, permite uma relação mais estreita e direta entre a mãe e o filhote. A consequência disso é positiva: biologicamente, fica mais fácil o desenvolvimento de animais de anatomia mais complexa. É por essa razão que a maior parte dos mamíferos são vivíparos.
10 – Ovos de tubarão
À primeira vista, parece um saquinho amarelo translúcido que envolve o corpo de um girino desconhecido. O ovo de tubarão, apelidado de “bolsa de sereia”, não tem um formato padronizado: apesar de esta foto mostrar um exemplar retangular com uma leve curva nas pontas, existem outros desenhos já observados.
Mas o tamanho assusta: a maioria das espécies bota ovos que alcançam o tamanho de uma mão humana adulta e eventualmente acabam aparecendo na beira da praia em algumas regiões do mundo.
Já houve registros, no entanto, de ovos colossais com mais de 2 metros de comprimento. A mãe bota os ovos e os acompanha até descerem ao fundo do oceano, momento em que os filhotes são deixados à própria sorte. Em alguns casos, há dois ou mais bebês de tubarão dentro do mesmo ovo, e eles atacam uns aos outros até que apenas o mais forte sobreviva.
9 – Ovos de polvo
Quando é chegada a hora, as fêmeas de polvo botam centenas de milhares de ovos de uma só vez, geralmente sobre saliências em pedras ou corais. A partir dali, fica de guarda para evitar o ataque de predadores até que os filhotes nasçam. Mesmo depois do nascimento, ela os vigia enquanto se alimentam de plâncton até que estejam desenvolvidos o suficiente para explorar o mar por si mesmos.
Como esse processo às vezes leva muito tempo, a mãe começa a ficar faminta e acaba comendo um de seus próprios tentáculos para sobreviver. Ainda assim, ela geralmente morre nas mãos de um predador logo depois que a “missão” está completa, porque fica muito fraca para se defender de ataques.
8 – Ovos de peixe
O modo como os peixes botam ovos varia de espécie para espécie, mas há
um ponto em comum: nenhuma mãe realmente fica para ver seus filhos
nascerem. A maioria dos peixes não pratica a cópula: a mãe escolhe um
local, bota os ovos, e então o macho os injeta com esperma.Em alguns casos a relação é ainda mais “impessoal”: a fêmea os deixa à mercê sem saber quem irá fecundá-lo. Apesar disso, as espécies têm ótimo senso de encontrar lugares seguros para a desova. O aspecto visual de centenas de ovos juntos lembra uma multidão de pequenos olhinhos.
7 – Ovos de passarinho
O trabalho de construir um ninho, além da constante atenção antes e
depois que os ovos chocam, sugere que as fêmeas de pássaro têm alto
apreço por seus filhotes. A casca dos ovos, em geral, é feita de
carbonato de cálcio, um material forte que dá resistência ao ovo. A
grande variedade visual entre cada animal é fruto da necessidade de
evitar predadores: para uma melhor camuflagem no ambiente, os ovos podem
ser manchados ou malhados em várias cores.
6 – Ovos de dinossauro
É uma pena que não exista um ovo “fresco” para ser analisado, mas o material para estudos não deixa de ser muito rico: alguns ovos já encontrados contêm filhotes de dinossauro fossilizados dentro, o que deu um grande impulso tanto ao estudo dos ovos em si quanto dos dinossauros adultos.
A variedade entre as espécies é enorme: existem ovos esféricos, em forma de comprimido, em forma de gota ou de concha. O tamanho também oscila, mas nenhum encontrado até hoje é extremamente grande: os maiores apresentam 60 centímetros de comprimento por 20 de largura. Uma característica marcante é a dureza da casca: em geral, servia para suportar o peso do próprio embrião.
5 – Ovos de esponjas e medusas
Assim como os peixes, também não há sexo no mundo das esponjas, corais e
medusas. Em quase todos os casos, não há sequer divisão entre macho e
fêmea. Os ovos, apesar disso, não deixam de ter sua particularidade e
diferença de cores, tamanhos e aspectos. O modo de reprodução é que
varia bastante: enquanto existem algumas espécies sexuadas, nas quais um
mesmo indivíduo lança óvulos e espermas ao solo para que fecundem,
outras espécies apenas soltam no ambiente algumas de suas células, e
dali nasce um ovo.
4 – Ovos de inseto
Algumas fêmeas de inseto fazem o curioso procedimento de guardar
consigo uma quantidade de esperma do macho, e só fecundá-lo em ovos
depois de um tempo indeterminado. Alguns machos, dessa forma, morrem
antes de ter a chance de ver seus filhos nascerem. Algumas espécies de formigas e cupins chegam ao cúmulo de controlar até o Ph e a umidade do ambiente em que os ovos estão, até que nasçam os filhotes. Outras espécies são menos cuidadosas, mas ainda assim constroem engenhosos ninhos em árvores ou preferem botar os ovos na água, para que os filhotes passem por um período de adaptação antes de voar.
3 – Ovos de anfíbio
Embora alguns anfíbios conquistem a terra firme depois da fase de
girino, quase todas as espécies botam seus ovos ainda na água. A imagem
do ovo parece de uma célula: o embrião geralmente fica visível porque é
revestido por uma camada de gel transparente, que tem a função de manter
os ovos juntos. Alguns sapos carregam seus ovos consigo para evitar o risco de deixá-los em um ambiente sem água o suficiente. Na maioria das vezes, o ovo choca e o girino ainda leva um tempo até seus membros se desenvolverem. Existem animais, no entanto, em que o embrião passa a ser girino e depois um pequeno adulto ainda dentro do ovo, e pode ir direto para a terra quando ele choca.
2 – Ovos de Équidnas e Ornitorrincos
A ordem animal dos monotremados (orinitorrinco e équidnas), em geral,
já causa estranheza por seus animais adultos. O próprio fato de botarem
ovos já é inusitado, pois eles nada mais são do que mamíferos. Mas os
ovos ficam maturando no corpo da própria mãe, que o nutre com os
próprios recursos corporais.Após a eclosão, a mãe cuida dos filhotes por entre 4 e 6 meses. O ovo em si se parece com uma batatinha: quase esférico, pequeno e amarelo. Uma curiosidade bizarra é o fato da fêmea monotremada não ter mamas: para amamentar os filhotes, ela “sua” leite, que é bebido diretamente do abdome pelos recém nascidos.
1 – Vivíparos
Por vivíparos, entende-se o grupo de animais em que o embrião cresce
dentro do corpo da mãe, e recebe os nutrientes vitais através de uma
placenta até o nascimento. Nem todos os vivíparos, no entanto, são como
os humanos: há exemplos, em algumas espécies de cobras, peixes, baratas e
escorpiões, em que realmente é gerado um ovo dentro do corpo da mãe, e
ele choca lá dentro mesmo.A viviparidade, conforme os cientistas explicam, permite uma relação mais estreita e direta entre a mãe e o filhote. A consequência disso é positiva: biologicamente, fica mais fácil o desenvolvimento de animais de anatomia mais complexa. É por essa razão que a maior parte dos mamíferos são vivíparos.