Se você pensa que, depois do Iluminismo, a ideia de recorrer a magia em
conflitos ficou restrita a algumas seitas e a livros como Harry Potter,
engana-se: líderes nazistas, a CIA (serviço de inteligência americano) e
o M15 (serviço de inteligência britânico) já tentaram buscar ajuda no
“sobrenatural” em suas guerras, como você lerá a seguir.
O “The Official CIA Manual of Trickery and Deception,” (algo como “Manual Oficial de Truques e Indução a Enganos”) também ensinava a usar compartimentos secretos para proteger documentos importantes e sinais discretos (como uma maneira específica de amarrar os sapatos) para se comunicar com outros agentes durante missões em campo. É o tipo de coisa que o Agente 86 faria se fosse menos desastrado.
No fim das contas, outras ações garantiram a vitória dos Aliados, e o M15 se arrependeu de ter se envolvido com de Wohl, aparentemente por perceber que ele era um charlatão – algo curioso, já que esse teria sido um dos motivos para pedir sua ajuda, para começo de conversa.
Como parte desse esforço, o governo britânico convidou pessoas que se diziam “paranormais” para participar de testes, mas elas recusaram – e, em seu lugar, apareceram candidatos que não eram “do ramo”, mas que viram uma oportunidade de ganhar dinheiro fácil.
Eles usavam truques de ilusionismo para entreter a população e ganhar sua confiança, o que, para Napoleão III, podia acabar incentivando uma união de forças contra o domínio francês. Robert-Houdin, mais habilidoso, teria tirado a audiência de seus “concorrentes”.
Como não poderia estender uma gigantesca capa de invisibilidade sobre o canal, Maskelyne desenvolveu holofotes giratórios que poderiam “cegar” temporariamente pilotos de caça que sobrevoassem o local.
10. O (Soldado) Ilusionista
Na época da Guerra Fria, a CIA contratou o ilusionista John
Mulholland para escrever um manual que seria usado para ensinar a
soldados truques de prestidigitação (um conjunto de técnicas que faz uso
de movimentos rápidos e precisos das mãos) que ele usava em suas
apresentações.O “The Official CIA Manual of Trickery and Deception,” (algo como “Manual Oficial de Truques e Indução a Enganos”) também ensinava a usar compartimentos secretos para proteger documentos importantes e sinais discretos (como uma maneira específica de amarrar os sapatos) para se comunicar com outros agentes durante missões em campo. É o tipo de coisa que o Agente 86 faria se fosse menos desastrado.
9. Magia Policial
Em sua luta contra o tráfico de drogas na fronteira entre México e
Estados Unidos, policiais de Tijuana (México) usaram em 2010 rituais
“mágicos” para ter alguma vantagem no conflito com traficantes – em um
dos rituais, sacerdotes matavam galinhas durante um período de lua cheia
e jogavam sangue sobre os policiais, como forma de “proteção”.
8. Houdini, o Espião
Embora não haja registros oficiais, acredita-se que o mágico Harry
Houdini tenha trabalhado como espião para a Scotland Yard (quartel
general da Polícia Metropolitana de Londres) e para o governo dos
Estados Unidos. Em 2006, foi lançada a biografia “The Secret Life of
Houdini” (“A Vida Secreta de Houdini”, sem edição no Brasil), em que o
autor sustenta a ideia, alegando ter usado mais de 700 mil páginas de
documentos coletadas ao longo de anos para chegar a essa conclusão.
7. Os falsos horóscopos britânicos
Aproveitando o fato de que Adolf Hitler e muitos de seus subordinados
tinham uma certa obsessão pelo “sobrenatural”, o governo britânico
contratou o astrólogo Louis de Wohl para criar previsões de horóscopo
falsas (“todo horóscopo é falso”, pensou algum leitor – mas não
entraremos nesse mérito) e prejudicar o desempenho nazista na guerra. No fim das contas, outras ações garantiram a vitória dos Aliados, e o M15 se arrependeu de ter se envolvido com de Wohl, aparentemente por perceber que ele era um charlatão – algo curioso, já que esse teria sido um dos motivos para pedir sua ajuda, para começo de conversa.
6. Defesa Paranormal
Em 2002, o Ministério da Defesa Britânico conduziu um estudo para
avaliar se soldados poderiam ser treinados para se tornar paranormais, o
que seria um “trunfo sobrenatural” na luta contra o terrorismo. Como parte desse esforço, o governo britânico convidou pessoas que se diziam “paranormais” para participar de testes, mas elas recusaram – e, em seu lugar, apareceram candidatos que não eram “do ramo”, mas que viram uma oportunidade de ganhar dinheiro fácil.
5. O Mago de Napoleão III
Em 1856, Napoleão III (sobrinho de Napoleão Bonaparte) chamou Jean
Eugene Robert-Houdin (cujo nome serviu de inspiração para o nome
artístico de Harry Houdini) para combater “magos” muçulmanos na Argélia
(então dominada pela França). Eles usavam truques de ilusionismo para entreter a população e ganhar sua confiança, o que, para Napoleão III, podia acabar incentivando uma união de forças contra o domínio francês. Robert-Houdin, mais habilidoso, teria tirado a audiência de seus “concorrentes”.
4. Em Busca do Cálice Sagrado (na vida real)
Parece exagero, algo que veríamos apenas em filmes como os de Indiana
Jones, mas é fato: nazistas buscaram o Cálice Sagrado (supostamente
usado por Jesus Cristo na Última Ceia) e outros artefatos religiosos.
Parte das buscas foi liderada por Heinrich Himmler, um dos mais
poderosos comandantes do exército nazista.
3. Psicocinese à Moda Russa
Na década de 1920, o governo soviético começou a se interessar por
telepatia e psicocinese (capacidade de mover objetos com a mente), que
seriam mais baratos do que aparelhos de comunicação e de defesa (imagine
como seria “prático” e “econômico” desviar um míssil apenas com a força
do pensamento). A psicocinese, inclusive, foi estudada no Institute for
Brain Research at Leningrad State University (Instituto para Pesquisa
Neurológica da Universidade Estadual de Leningrado).
2. Como esconder um canal
O mágico Jasper Maskelyne foi chamado pelos Aliados durante a guerra
para uma iniciativa curiosa: o Projeto Camuflagem, que tinha como
objetivo esconder (!) o Canal de Suez e, com isso, dificultar ataques
das tropas nazistas. Como não poderia estender uma gigantesca capa de invisibilidade sobre o canal, Maskelyne desenvolveu holofotes giratórios que poderiam “cegar” temporariamente pilotos de caça que sobrevoassem o local.
1. O Projeto Stargate
Durante a Guerra Fria, o Pentágono investiu mais de 20 milhões de
dólares (um valor especialmente alto para a época) no chamado Projeto
Stargate, em que seria investigada a possibilidade de desenvolver algo
conhecido como “visão remota” (a capacidade de enxergar a longas
distâncias com a mente, sem uso de equipamentos). No fim das contas,
decidiram que era melhor focar em radares e satélites mesmo.
São coisas de pagãs,em despero.
ResponderExcluirassim como usaram a imagem de Cristo ou seu nome para justificar muitas guerras.
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